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sexta-feira, 17 de abril de 2009

pedra por pedra




Eu tenho planos, grandes planos
Eu estou construindo uma casa para você
Cada pedra foi uma lágrima
E você nunca mais irá ir embora

Sim, eu estou te construindo uma pequena casa
ela não tem janelas, e nem portas
Por dentro dela brotará a escuridão
E nenhuma luz ousará entrar nela

Sim, eu estou construindo uma casa para você
e você fará parte dela

Pedra por Pedra
Você se tornou o meu muro
Pedra por Pedra
Eu vou estar com você para sempre

Sem vestido, sem sapatos,
você me observa enquanto eu trabalho
Com seus pés no cimento
você torna a construção maravilhosa

Haverá um jardim do lado de fora
e ninguém poderá ouvir você gritar

Pedra por Pedra
Você se tornou o meu muro
Pedra por Pedra
Eu vou estar com você para sempre

Com um esboço, sempre martelando
Do lado de fora o dia está amanhecendo
Todos os pregos se firmando
enquanto eu os prendo contra o seu corpo de madeira

Pedra

Pedra por Pedra
Você se tornou o meu muro
Pedra por Pedra
E ninguém me ouve chorar

9 comentários:

Bruna disse...

Qi blog assustador!!!!
...
O.o
http://tudotudo.bloguedoido.com/

On the other hand disse...

Gostei do poema. Meio "escuro" mas interessante

Unknown disse...

pedras no caminho? junto todas, um dia faço um castelo.

Anônimo disse...

Também gostei da poesia *-*
Meio assustadora, e obscura,
mais é muito bonita {:

Estou inaugurando o meu blog, se quiser acessar vou ficar feliz com sua visita! bgs , :*

Thiago Alcântara disse...

Uhu!
Adoro o amor que parte do terror.
E aposto que são poucos os vampiros que vão poder entrar nessa casa, porque vampiros só entram quando são convidados.

bj.

T.
http://gargantadehalls.blogspot.com/

Helena disse...

adoro coisas góticas, imagens góticas, poemas góticos ! show seu blog !

=)

http://triscelanea.blogspot.com/
visita tbm ! ;*

VN's disse...

cara, que imagem linda!
e texto lindo, adoro textos assim

Uma personagem. disse...

nooossa! q perfeeito *-* o blog tbm ta mto perfeeeito :DDD

Elton D'Souza disse...

É obscuro...

Construir casas e muros com lágrimas e aprisionar lá dentro dessa aflição quem nos faz afligido é cruel, mas regozijante!

 
©2007 '' Por Elke di Barros