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quarta-feira, 1 de abril de 2009

cravos para minha alma

Olhando-me no espelho
Percebo vários pelos em minha face
Percebo meu rosto pálido
Meus olhos fundos

Fiquei tanto tempo isolado
Perdido no tempo
Frustrado profundamente
Longe de um mundo que já não me pertence

Os sinos tocam ao longe
Bons cristãos vão a missa aos domingos
Enquanto minha alma invalida
Fica no escuro praguejando minha solidão

Sepulto minha alma
Aqui já falecida
Mesmo em vida

Sem sentir o ardor das chamas
Ou o perfume dos cravos

Sem o calor do meu amor
Sem o perfurme da minha amada

Sem o amor
Da minha garota
Que tanto amei sem ser amado

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©2007 '' Por Elke di Barros