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terça-feira, 31 de março de 2009

meu anjo.

Se amar é uma dadiva
então sou um ser excluído
sozinho e perdido
sem rumo e nem carinho
busco então um sentimento
quase que perdido.....
Ás vezes fico na solidão
e ninguém me estende a mão,
mas olhem só,um anjo veio me salvar
desta melancolia,um ser belo,nobre,
delicado,amoroso e maravilhoso,
Seu nome irei revelar,tem um
nome simples é verdade,mas os
anjos são seres simplismente indecifráveis
e é como te vejo meu Anjo de luz,teu nome.....
nem quero saber pois para mim teu nome não importa o que importa é a felicidade que
tu me trouxestes,é o teu coração que aquece minha alma sombria,
É o teu sorisso que me anima
Tuas palavras que me dão alegria
Sua voz que mais parece melodia
E teu olhar que me faz querer sonhar
Fico grata por você existir
E ainda mais por ter você em meus braços
Obrigada meu querido e doce Anjo
Você sempre será meu eterno anjo sublime
e simplesme único...........

goticismo


Gótico, em primeiro lugar, significa: relativo aos godos, uma confederação de tribos germânicas que invadiu o império romano durante o séc. III d.C. e foram os primeiros povos germânicos a se converterem ao cristianismo. A primeira distorção do adjetivo data da renascença. Os italianos achavam que a arte clássica, que admiravam e procuravam reviver, fora corrompida na idade média pelos cristãos. Assim sendo, fizeram dos godos seu bode-espiatório e taxaram pejorativamente toda arte medieval (cristã), de gótica, ampliando assim o sentido da palavra.

Durante os séculos em que foi moderna, a arte gótica era conhecida sob o nome de "opus francigenarum", o que significa "obra francesa" e indica bem a sua principal origem. Entretanto nos séculos XV e XVI com a Renascença e o entusiasmo pela antiguidade clássica, passou-se a considerar a Idade Média como uma época bárbara e obscura. Como os godos eram os bárbaros mais conhecidos, o estilo passou a se chamar gótico, ou seja, bárbaro por excelência, alcançando um sentido pejorativo e de profundo desprezo.

A arte gótica era muito conhecida pela arquitetura arrojada, o que permitia aos seus construtores erigirem castelos e fortalezas mais fortes e resistentes de que os de outras civilizações da época. Estes castelos, mansões e fortificações era palco de histórias e lendas, muitas ligadas ao místico e sobrenatural. Ao final do séc. XVIII, eles foram visitados por uma nova estirpe de habitantes. Eram poetas, escritores, ocultistas e sonhadores. Nas sombras eles produziam obras imortais como Frankenstein, O Corvo, As Flores do Mal, Drácula e outras.

Este é o mundo dos góticos, sombrio e languidamente romântico.
Uma eterna busca, guiada pela noite e seus mistérios.

visual

O fato dos góticos andarem à noite e se vestirem de preto vem do simples prazer de quererem se diferenciar dos punks e hippies. Mas há outras explicações para o uso da roupa preta:
Uns adotaram apenas por gostar da cor, outros por se identificarem com o clima que ela proporciona, também só para chocar com o impacto visual... Como nos últimos séculos o preto tem sido utilizado como a cor de respeito aos mortos, muitos outros começaram a usá-la, talvez pela perda de grandes artistas como Ian Curtis, vocalista da banda inglesa Joy Division.

Ainda quanto ao visual, por que se maquiar? A maquiagem não é um acessório obrigatório que todos adotaram, ela é mais usada para incrementar o visual. Ela não tem um significado especial para a maioria dos que a usam, é usada apenas para manter o visual depressivo.

noite

Já quanto a andar somente à noite, vem outra dúvida, com várias explicações: pelo visual que usam, é quase impossível serem vistas como pessoas normais durante o dia, tanto pelo clima quanto pela formação cultural de outros. A noite também tem por si só um toque misterioso e depressivo.

cemiterio

Por que essa fixação por cemitérios? Existe uma paixão do gótico pelo medieval: desde o tipo de escrita até a arquitetura e as roupas. Os cemitérios possuem dois elementos que fascinam os góticos, sua arquitetura e a paz. É um lugar de total tranqüilidade.

musica

Quem nunca apreciou uma boa música clássica? Música gótica, música clássica, você sabe qual a diferença entre as duas? Apenas as letras das músicas!!
A música gótica, tem muita influencia de música clássica, vocais clássicos, tenores, sopranos, enfim, vocais maravilhosos, violinos, violãocelos, pianos, orquestras, e muito mais! E quanto as letras? Bem... falam de coisas inteligentes (muito ao contrário de outros estilos musicais que só sabem explorar o corpo feminino e descrever o que você deve fazer pra dançar a música) a música gótica, entre vários dos seus temas, fala muito sobre o amor, mas de forma profunda, e não hipócrita, falam sobre temas ocultos, histórias, mitologia, deuses, vida, morte, enfim, fala de coisas diferentes. Muitas vezes, a música gótica também usa guitarra, tornando-se então, o famoso Gothic Metal.

A história da música gótica, vem desde os anos 70, com o surgimento de bandas como Bauhaus, The Cure, The Cult, Joy Division, chegando ao que temos hoje, bandas de altíssima qualidade como Tristania, Lacrimosa, After Forever, e muitas outras.

arquitetura

A arquitetura gótica, em termos de estética, qualidade, estrutura e acabamento, é considerada uma das mais belas e fascinantes de todo o mundo.
Quer um exemplo? Que tal a Catedral de Notredame na França? Foi construída aos moldes da arquitetura gótica, e até hoje, fascina todas as pessoas, sejam de qual religião, cultura ou país que for. E quem nunca vibrou ao ver um filme de terror passado naqueles castelos, igrejas, locais "abandonados" , construções cheias de gárgulas, sombrias? Quem nunca gostaria de conhecer um lugar desses? São construções fantásticas, cheias de encanto e mistérios, capazes de fascinar qualquer pessoa quanto à sua estrutura. Mas mesmo assim, muitas pessoas ainda são capazes de criticar esta cultura tão maravilhosa...

obras de arte.

A cultura gótica, não se destaca somente pela arquitetura e pela música de altíssima qualidade, mas outro detalhe que nos chama atenção, são as obras de artes de artistas góticos.

Ao ver uma de suas pinturas, quem nunca parou para imaginar: o que será que este artista estava pensando para desenhar isso? O que se passava em sua vida? O que este desenho significa? Estas são perguntas que sempre, mesmo contra nossa vontade, vêm em nossas mentes, ao verem obras de tal impacto. Você deve estar se perguntando: impacto porque? pois eu respondo, simplesmente, porque a maior parte dos artistas, sempre fazem quadros, desenhos, com cores cheias de vida, desenhos de plantas, animais, pessoas, cidades, santos, ou então, abstratos, e os artistas góticos, em sua maioria, desenham com cores tristes, neutras, desenhos de almas, de morte, cemitérios, igrejas, templos, pensamentos, horror.. até mesmo os desenhos abstratos góticos, nos causam impacto.

Os artistas góticos, da mesma forma que qualquer outro tipo de artista, desenham o que sentem, o que vêm, o que enxergam do mundo que existe e que vivem. Em sua maioria, não tentam fazer obras bonitas com o intuito de agradar aos outros, nem mesmo de vendê-las, mas sim, com o intuito de agradar a si próprio, de expressar o que sentem e o que enxergam, afinal, se quisessem vendê-las, fariam desenhos "alegres" de coisas que nunca sentiram, não passaria de uma obra falsa.

Pouco se tem a comentar sobre as obras góticas, pois os artistas góticos são muito desconhecidos, são muito isolados deste mundo, infelizmente, e por este fato, não se há muitos vestígios de obras plásticas do goticismo.

escultura

As esculturas góticas, sempre presentes em todo o mundo, em todos os cemitérios, como enfeites para os mais diversos túmulos. Quem nunca admirou uma estátua de algum anjo, ou algo em algum túmulo? Difícil de se responder. São todas tão lindas, cheias de encantos, detalhes de ótimo acabamento, entre outros atributos. As esculturas góticas, devido à sua estética, e até mesmo, à sua "tristeza de expressão" são sempre as favoritas para se despedir de algum parente ou ente querido que se vai.

Devido a esta arquitetura tão linda, em junção com um lugar pacífico, que é o cemitério, junto de uma paisagem bonita e um ambiente calmo, os góticos, em sua maioria, gostam dos cemitérios , e devido a isto, passam a ser julgados, recriminados e até mesmo, aos olhos da sociedade, passam a ser obcecados pela morte, e existem até mesmo, pessoas que por falta de informação, pensam que os góticos gostam de matar outros, o que na realidade, não é verdade. Os góticos gostam apenas da paz e tranqüilidade que sentem neste ambiente, já que em outros ambientes, devido as coisas que acontecem e até mesmo devido as pessoas, não conseguem ficar tranqüilos.
Uma coisa é certa: se um gótico, quer tanto à morte, não é porque ele é um problemático, mas sim, porque as pessoas fizeram algo de muito ruim pra este, pois um gótico também tem sentimentos como qualquer um, não é mais um "sangue de barata" perdido neste mundo.

literatura

Quem nunca leu ou estudou na escola Álvares de Azevedo? Caso ainda não tenha visto, ou é por que faltou na aula, ou porque ainda deve estar no 1º grau, pois é parte fundamental do currículo na parte de literatura. A literatura gótica, é muito conhecida como 2ª fase do romantismo brasileiro (esse nome foi dado para dar uma aparência até mesmo mais "leve" aos seus poemas), pois tanto o romantismo como o goticismo, falam da morte, da salvação, da paz, do alívio através da morte, todos falam de decepções, tristezas, agonias, enfim, da realidade de cada um. Está certo que na maioria das vezes, quando você vai estudar algum destes poetas, como no caso do Álvares de Azevedo, você sempre estuda os poemas mais românticos dele, como Namoro a Cavalo, enfim, os mais "fraquinhos" que ele escreveu. Agora, se você ler outros poemas, você verá muita semelhança, porém vais perceber a grande ênfase para a aflição, para a tristeza, para a agonia, para a falta de esperança, enfim, vais conhecer o outro lado da moeda, que poucos conhecem.
Outra característica muito marcante da literatura gótica, são assuntos como o medo, a solidão, a tristeza, enfim, a literatura gótica mostra tudo o que os outros estilos literários não mostram: o lado depressivo e decadente da alma humana.

filosofia

Como toda cultura, no goticismo, existe também a parte filosófica, de pensamentos, fé ou descrenças. Muitas pessoas pensam que os góticos adoram "Satan" ou qualquer outro deus existente na cabeça dos outros, outras pessoas pensam que os góticos não passam de drogados com instintos suicidas, outros já pensam que os góticos, são problemáticos que foram mimados pelos pais, mas não é assim, aliás, nunca foi.
A filosofia gótica consiste em viver em paz, defende a idéia de um mundo sem mais tristezas nem mágoas, defende a idéia de um mundo no qual os góticos não se sintam mais sozinhos, isolados, solitários e julgados, consiste no ideal de encontra uma pessoa que o faça feliz, e o faça não mais sentir tanta agonia, tristeza e depressão. A filosofia gótica, em resumo seria: "Um mundo bom de se viver, é aquele que só vai existir ao momento que toda falsidade, hipocrisia e frieza acabar."
Muitas pessoas se perguntam: os góticos tem religião? pois eu digo: não. Os góticos, que são góticos mesmo, não tem religião alguma, não seguem regras, mandamentos ou seja o que for, afinal, se isso os tivesse feito felizes algum dia, não teriam o abandonado, vocês não acham? Os góticos não cultuam a nenhum deus, os verdadeiros góticos sabem que, a essência de tudo, se concentra nas forças vitais das almas, ou seja, não será nenhum deus ou demônio que o fará feliz, mas sim, sua própria vida ou realidade, sua maneira de encarar e viver tudo. Para qualquer gótico, o catolicismo, protestantismo, islamismo ou qualquer uma religião que for, não passa de uma tremenda estupidez tanto da parte de quem a fez como também da parte de quem a segue. Afinal, se Deus fosse tão bom como todos dizem, ninguém nunca sofreria e nada de ruim estaria acontecendo, vocês não acham?

alguns goticos famosos.

GAUDÍ Y CORNET (Antoni ou Antonio), arquiteto espanhol (Reus, preto de Tarragona, 1852 - Barcelona 1926). Sua obra, marcada pela influência racionalista assim como pelo gosto da arte medieval e tradição catalã, caracterizou-se por grande inventividade formal e técnica. A escolha dos materiais (tijolo, cerâmica, cimento), a organização do espaço arquitetônico, a introdução de formas novas (espirais, parabolóides, hiperbolóides), o amor do artista pelos elementos naturais e vegetais e, por fim, seu misticismo constituem um todo coerente e ao mesmo tempo conflitante e dinâmico, que evoluiu das primeiras realizações (casa Vicens em Barcelona, 1878), passando pela capela da Colónia Güell (em Santa Coloma de Cervelló, 1898-1914), o parque Güell (1900-1914), as casas Batló e Milá (1905), até a fantástica igreja da Sagrada Família, à qual Gaudí dedicou mais de 40 anos de sua vida (a partir de 1884) e que não pôde terminar.
GIOVANNI DI PAOLO Pintor italiano (Siena c. 1399 - id 1482). Influenciado por Sassetta e Gentile da Fabriano, mas dotado de uma espiritualidade patética e visionária, permanesceu ligado à expressão gótica (polípticos e painéis avulsos, pinacoteca de Siena).

GIOVANNI PISANO Escultor e arquiteto italiano (? C. 1248 - Siena após 1314). Filho e colaborador de Nicola Pisano, inspirou-se, como o pai, nos relevos antigos, mas aliou à cultura clássica um grande conhecimento da escultura gótica francessa. De 1284 a 1299 dividiu sua atividade entre a fachada da catedral de Siena e os últimos trabalhos de decoração do batistério de Pisa. Foi o autor do púlpito de Sant´Andrea da Pistola ( terminado em 1301), num estilo atormentado, e do da catedral de Pisa (1302-1310), mais clássico.

GUILLAUME GUILLET Arquiteto francês (Fontaine-Chaalis 1912). Discípulo de Perrt, Prêmio de Roma em 1946, destacou-se principalmente com os pavoilhóes da França e de aris na Exposição de Bruxelas (1968) e a igreja de Notre-Dame de Royan (1954-1959), projetos realizados com a colaboração dos engenheiros Lafaile e Sarger.

ÁLVARES DE AZEVEDO (Manuel Antônio Álvares de Azevedo) (São Paulo, SP, de 1831 à 1852), um dos maiores poetas românticos no Brasil. Em 1847, ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde escreveu a maior parte de sua obra (poesias, contos, ensaios, traduçóes, teatro). A maior contribuição de sua poesia reside na tentativa de libertar-se da influência portuguesa e criar um caminho próprio para a literatura brasileira. Morreu jovem, aos 21 anos de idade, vítima de tuberculose. Muitos poemas seus foram reunidos no volume Lira dos Vinte Anos e publicado posteriormente (1853), fazendo grande sucesso. Publicaram-se, depois, sucessivas edições, todas com o nome de Obras de Álvares de Azevedo, variando apenas a apresentação. A 4º edição (1873) incluía Lira dos Vinte Anos, Poesias Diversas e Poemas do Frade, além de textos em prosa, como Cartas, Discursos e Estudos Literários. Em 1878, seus contos foram publicados com o nome de A Noite na Taverna. Finalmente, em 1942, editaram-se suas Obras Completas, que, além de reunirem os trabalhos já citados, incluem O Conde Lopo, O Livro de Fra-Godinho e Literatura e Civilização em Portugal.

EDGAR ALLAN POE nasceu em Boston, EUA, em 1809, de um casal de atores fracassados. Órfão aos dois anos de idade, adotado por rico comerciante, viajou pela Escócia e Inglaterra, recebendo esmerada educação clássica. Em 1826, freqüenta a Universidade de Virgília, estudando grego, latim, francês, espanhol e italiano, mas abandona o estudo por causa do jogo. No ano seguinte, retorna a Boston, onde publica Tamerlão e Outros Poemas, e, em 1829, um novo volume de poesias: Al Aaraaf, Tamerlão e Poemas Menores. Ingressa na West Point, mas é expulso por falta às aulas. Dedica-se então à literatura, numa vida nômade, partindo para Nova York, o maior centro literário americano da época. Em 1831, publica Poemas; em 1833, com Manuscritos Encontrados numa Garrafa ganha um prêmio de 50 dólares e torna-se redator e editor do Literary Messenger; mas é demitido por abuso a bebida. Em 1838, em Filadélfia, trabalha como editor no Button´s Gentleman Magazine. Escreve A Queda da Casa de Usher e Contos do Grotesco e do Arabesco. Em 1840, demite-se do Button´s e, em 1841, passa a editar o Graham´s Magazine; nele publica seu primeiro romance policial, Os Crimes da Rua Morgue, e, em 1841, o conto policial O Escaravelho de Ouro, que lhe dá 100 dólares de prêmio, além de prestígio e publicidade. Em 1848, em Nova York, escreve A Balela do Balão e torna-se subeditor do Evening Mirror, onde publica o célebre poema O Corvo. Certo dia, após uma bebedeira, é encontrado inconsciente numa rua. Levado para um hospital, vem a falecer em 1849. A base de toda a prosa de Poe apoia-se no fantástico das exacerbações da natureza humana: alucinações, cuja lógica ultrapassa a da consciência habitual; mentes inquietas e febris; personagens neuróticas; o duplo de cada homem. A impressão de realismo é criada dentro do irreal. Os cenários são brumosos, repletos de elementos de morte e fatalidade. O fatalismo e mergulho no lado desconhecido da alma humana revelam uma vivência pessoal que fez de Poe num dos principais "escritores malditos" da Literatura Universal. A influência de Poe estendeu-se à poesia simbolista, à ficção cientifica, ao romance policial moderno e psicológico. Em 1848, Contos do Grotesco e do Arabesco foi publicado na França como Histórias Extraordinárias, por Baudelaire.

HOFFMANN (1776 - 1822), advogado, pintor, crítico, compositor e escritor alemão, considerado o maior contistas do romantismo de sua língua. É conhecido sobretudo por suas histórias fantásticas, povoadas de Doppelgänger (espectros que as pessoas vêem como sua própria imagem ao espelho) e outras aparições. Como compositor, seu estilo melódico se situa entre o contraposto e o lírico. Escreveu Peças Fantãsticas à Maneira de Callot (1814/15), Os Elixires do Diabo (1815), Peças Noturnas (1817), Princesas Brambilia (1821), Opiniões do Gato Murr (1820/22). Compâs a ópera Undine (1814), música sacra e de câmara. Exerceu influência sobre muitos escritores, entre eles Baudelaire, Poe, Púchkin e Gógol. Jacques Offenbach inspirou-se em suas obras para compor a opereta Contos de Hoffmann (1881).

HORACE WALPOLEH orace Walpole, (1717 - 1797), escritor inglês, filho de Robert Walpole. Foi o criador da novela Gótica, com o livro O Castelo de Otranto (1765). Ficou famoso por suas cartas, das quais restaram cerca de 3000, que representam um retrato detalhado da Inglaterra do séc. XVIII

zero minuto

Pássaros da noite cantam
Canções do meu pesadelo
E os mortos dançam
Em frente ao espelho.

Os morcegos caçam
Ouvindo gritos do sofrimento
Nas paredes passam
O barulho do meu tormento

As arvores lá fora balançam
O vento frio esta à me tocar
Não outra presença aqui estar
Só lá fora, pássaros que cantam.

Nem sei onde estou
O meu sofrimento é perturbador
Espero apenas o tempo passar
Ouvindo os pássaros cantantarem

meu verdadeiro interior

“Eu estou cansada da minha própria vida.
Para a maioria das pessoas ela parece perfeita,
Mas na verdade ,
É feita de mentiras e cheia de tristeza.

Minha imagem,
É de uma garota feliz com uma vida perfeita.
Mas no meu interior,
Não passo de uma garota triste,
Com uma alma destruída,
Perdida nas próprias mentiras,
E que na verdade vive no fundo do abismo.

Meu interior é completamente vazio,
Vivo cercada de amigos,
Mas me sinto perdida em uma solidão imensa.
Os risos de alegria são apenas a metade,
Das lagrimas de tristeza que choro todos os dias.

A garota de vida perfeita,
É apenas a imagem que os outros criaram”

sábado, 28 de março de 2009

sexta-feira, 27 de março de 2009

flagelo


E se um dia eu pudesse inflamar minha alma
como uma fênix que alasse por sobre o mundo
e incendiasse todos os corações expurgando-os:
tornaria-me o Senhor das Paixões.

Ou, senão, fosse uma negra nuvem pairando no céu,
tapando o sol e tornando o dia uma gélida noite;
onde minhas gotas de lágrimas e sangue preciptassem:
tornaria-me o Senhor dos Flagelos.

Ainda que eu fosse só um mar revolto, atormentado
pela busca ansiosa de tomar a Lua para si,
engolfando navios e pescadores de ilusões:
tornaria-me o Senhor das Decisões.

Se meu povo me idolatrasse (sim, me idolatrassem),
se me vissem como um pseudo-mártir e orassem,
construiria uma igreja e pregaria o meu nome:
tornaria-me o Senhor dos Homens.

Mas ainda que eu fosse o Senhor dos Senhores,
que eu detesse o poder das Decisões,
o sufrágio dos Flagelos, ou o cupido das Paixões,
eu jamais me tornaria o Senhor do Seu Coração

segunda-feira, 23 de março de 2009

PRISÃO DAS SOMBRAS





Estou sozinho,desolado
Em meu mundo,isolado
Cercado pelas trevas,
Mergulhando em um silêncio profundo
Minha alma amargurada,
Não tem paz nenhum segundo
Sou um anjo renegado,
Um demônio arrependido
Sou dor,sou sofrimento,sou amigo e
Inimigo
Só espero a minha morte para enfim
Descansar
E reencontrar com aquele que me
Prendeu neste lugar

UM VERSO PARA MINHA MORTE





Agora, deito-me no vazio plano
Fecho os olhos, e uma claridade me consome
Algo que não podia esperar
Meus membros não se moviam
Meu coração não batia
Minhas respiração está devagar
E devagar
Está parando
Não consigo mais mover nenhum membro
Uma luz forte vinda do alto
Consome minha alma triste
E a eleva para o alto
Uma voz me fala para aceitar a ascensão
E que não posso pensar em nada
Uma brisa leve bate em meu rosto enquanto sorrio para o alto
Uma voz lá no fundo chama meu nome
Grita por mim
Uma forte dor no meu peito começo a sentir
O sorriso parou
Abro meus olhos vagarosamente
E volto a suspirar
Numa maca no hospital
Cercado por cirurgiões e enfermeiras
Me sinto melhor e menos angustiado
Mas agora sei
Que antes de seguir
Poderei dizer Adeus a quem tanto amei....

APENAS DEIXE SANGRAR





Buscar-te-ei e te encontrarei
E em ti minha lâmina cravarei.
Sinta pena de si mesmo agora!
Não olhe para o passado,
Apenas deixe sangrar,
Assim como uma ferida
Não estancada, não coagulada.
Não tenha medo da dor
Ela não é fundamental
Olhe para si mesmo,
Veja seu belo e trágico final!
Ele é tão gratificante para mim,
Veja o sorriso em meu rosto,
Está tudo tão claro agora... Não é baby?
Você se contorce no chão
Assim como um verme desprezível!
Você agoniza com a dor...
Suas vísceras estão jogadas
Espalhadas pelo caminho,
Seu sangue fluí como
Uma vertente através do solo.
Não pense na dor,
Ela é superficial!
Apenas tenha pena...
De si mesmo.

BURACO NEGRO



Buraco escuro!

“Estou entrando em um buraco escuro
Aonde só há tristeza, infelicidade, um vazio.
Aonde só há lágrimas, saudades.
Um buraco que já não sinto o calor
O coração parece sem força para bater
As pessoas já não consigo ver
Amigos parecem não mais existir
Sinto estar presa dentro deste buraco
Não consigo mais sair.
Um buraco que sempre esteve comigo
É um doce amargo
Este buraco se tornou o meu lar
E agora já não consigo
Nem uma única lágrima derramar
Este lugar que agora me acalma é o fundo da minha alma”!

ALMA PENTAGRAMA



Alma do pentagrama.


Na minha habitação escura e sombria eu estava
A admirar o cair da noite, e estava a me preparar
Para a colheita, a colheita do mau aquela que me fortalece
Quando eu enfraqueço.

Mas logo vem o sol Maldito sol aquele que consome
o meu corpo corroendo-o e me fazendo sofrer, mais do que eu já sofro
Nesse inferno que você chama de mundo.

Esse mundo aonde a almas morféticas a vagar
Com mais sede de sangue, vagando na paz do cemitério.

A procura de almas apontadas pelo meu pentagrama
Para sugar seu sangue e roubar a sua alma.
Mais por uma mera coincidência o apontado dessa vez foi eu.

FLORES NEGRAS




Recolham estas flores negras do jardim do inferno,
Flores regadas com minhas lágrimas, de sofrimento eterno.
Flores sombrias, e cheias de espinhos.
Flores que plantei quando sofria sozinha.
Flores frágeis mais de caule forte.
Flores amargas com perfume de morte!
Recolham estas flores tão tristes e letais,
Que ouviram minhas dores e agora não ouvirão mais.
Recolham estas flores, de aparência sombria e pura.
Recolham todas elas,
E depositem em minha sepultura!

SOLIDÃO





Temos momentos na vida, onde estamis sós;
Uns porque não há ninguem em sua vida;
É outros porque escolheram este caminho;
Mas há isolamento esmaga a alma:
Sem dor ou piedade;
Choramos neste instânte, pois só estamos;
Precisando de um de uma compania e de um;
Abraço que nos conforte a nossa solidão;
Mesmo sendo um a escolha, ela doi muito;
É fere a nossa alma;
Uns suportam e outros procurão o caminho;
Juinto a alguém que divida juntos a vida;
É outros se tornam cada vez mas fortes;
E superando o medo da solidão;
É continuam a sua jornada até o fim chegar...

AMARGO PRAZER

Toco-te com os lábios desejosos;

olhos fechados e espírito leve.

Degusto-te com suave requinte

de prazer imensurável.

Aprecio-te como a linfa soberba

que leva de mim todos os pesares.

Trago-te como sopro divino

do alívio tardio, mas triunfante.

Deixo-te como vestígio agonizante,

Tentador sedutor

Do qual se bebe o amor

CORAÇÃO NEGRO






Como poderei mudar um coração negro
Fico a imaginar, quero entender.
E quero compreender
Como uma pessoa, pois o negro coração ter.

Caminhando em busca de uma resposta
De um sentido para transforma um coração
Pensamento não trazia solução.
Meus olhos mostravam um mundo de solidão.

Vagando sozinho
Em caminhos escuros segui
Sem olhar para lado, sem olhar para o chão.
Caminhando pensando, na solução deste coração.

Sem a menos parar;
Meus olhos brilham com a luz do luar
Não me trazendo uma resposta
Mas me mostrando uma solução

Gotas caem do céu, Lavando minha alma,
Mostrando um caminho que talvez não tenha volta
Como poderei seguir meu caminho
Preencher aquele coração que aceitou viver sozinho

Fico a pensar
Em uma solução para aquele coração mudar
Em meus lábios fico a dizer
Que naquele coração negro a luz não ira viver.
 
©2007 '' Por Elke di Barros