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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A MORTE!




Deveras seu coração pulsa Levemente exasperado
Terás em minha alma vida encontrado?
Oh, quão são doces os seus lábios E quão são amargos seus afagos
Levantei-te da escuridão do mais profundo abismo
Te deleite na imensidão da gloria do seu imaginário inimigo
Suas veias cortadas por alguém
Seu sangue escorre em triste réquiem O ultimo dia da sua balburdia se passou
O laço preto-avermelhado que nos une
Foi dilacerado, para sua sorte
E para o derradeiro final da morte
Eu devo estar sonhandoVivendo um pesadelo congelado
Olhando rosas brancas pela janela
Cobertas por sangue aveludado
Nosso mundo poluído por almas devassas, É outro agora
Algo na sua mais terrível forma de sofrimento.
Cada vez que penso, é inevitável o tormento.Talvez isso acabe Deixaremos de viver
Deitaremos anestesiados eFinalmente iremos adormecer.
O bem mais supremo caminha entre nós
Seu som é mais inebriante que o pior veneno atroz
Ela é a mais magnífica de todos
Seu nome pronunciado assusta a alma mais inerte
Das profundezas da mente dos frágeis ela assim imerge
A sombra entre a verdade e a mentira
O maior medo de todos os humanos
A morte, o sonho de todos os insanos.

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©2007 '' Por Elke di Barros