Perco-me em devaneios estrelados
Límpidos como o reflexo do mar
Surgem na alvorada momentos rasgados
Que se libertam para não mais voltar
Palavras encadeadas pelo vento
Envolvem o coração em calor
Dores suspiradas ao longo do tempo
Navegam sem destino e sem temor
Soltam-se as vontades e as heresias
Baco e as Musas inspiram os poetas
Unem-se destinos e fantasias
Dando origem a portas entreabertas
A pureza ofusca o firmamento
Formando a aurora boreal
Procuramos em nós o momento
Que tornou o humano imortal
marcadores
sábado, 4 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário