Os corvos voam em círculo no céu
Pressentem a tempestade crua e morna
Dispo-me com excepção do véu
Que cobre a minha voluptuosa forma
Brotam lágrimas dos rios que correm
Em busca da liberdade que se afasta
As gaivotas fingem que morrem
Em honra da alma pura e casta
Cavaleiros errantes da alvorada
No frémito da batalha pelejam
Reluz cintilante a heróica espada
Cujo fio sangrento de morte beijam
Caminhamos vogando em luta constante
Com antigos fantasmas esquecidos
Percorremos a estrada da vida necromante
A fim de realizar os sonhos perdidos
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