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sábado, 4 de outubro de 2008

céu negro.


Os corvos voam em círculo no céu

Pressentem a tempestade crua e morna

Dispo-me com excepção do véu

Que cobre a minha voluptuosa forma

Brotam lágrimas dos rios que correm

Em busca da liberdade que se afasta

As gaivotas fingem que morrem

Em honra da alma pura e casta

Cavaleiros errantes da alvorada

No frémito da batalha pelejam

Reluz cintilante a heróica espada

Cujo fio sangrento de morte beijam

Caminhamos vogando em luta constante

Com antigos fantasmas esquecidos

Percorremos a estrada da vida necromante

A fim de realizar os sonhos perdidos

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©2007 '' Por Elke di Barros