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terça-feira, 30 de setembro de 2008

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Olhe para o meio do céu
Há mortas estrelas sem luz
O Anjo caído está sem vida
A felicidade se desfaz sem o olhar
Dos pobres sem asas, felizes cegos
O som da tristeza, calmo mas perturbado
Já aparece sem se apresentar
Tento sussurrar para alguém
Só vejo sombras que se espantam
Minha alma está com uma aparência sombria
Um cheiro fúnebre
Um olhar mórbido
Para mostrar a noite enluarada
Há um vaco em que ando
Escurecendo sem velas
Esqueci o calor do amor
Ainda a sinto
Mas vejo somente o frio da doce tristeza
Cheia de desejos
Só ainda vou no frio pálido
Esquecendo da vida conhecida
Mas esquecida pelas lágrimas sobre neblina
Só esperando a morte
Para caminhar perdido...
e esquecido
A morte cerimonial
Ainda me acompanha
Sem chegar perto
Gelado como o inverno puro
Sobre mantas fúnebres
Quieto aguardando o vento no escuro
Mas chorando para outra Alma
Bela como a tristeza
Para a noite perdida
Escurecer para a eternidade noturna
Em pureza merecida e despercebida

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©2007 '' Por Elke di Barros