E ele joga os dados
brinca serelepe entre sarças
sarças que moldam o seu berço
come o medo, devora o ódio
joga os dados sem tomar tento
Joga os dados e vê no que dá
pega os peões e começa a andar
um jogo de ódio, rancores no lar
odiosas gargalhadas soltas no ar
Pequeno ser maldito, com o destino, a brincar
toma de arrombo almas de corpos a putrefar
Se da morte és novo avatar secular
Parece que os homens ainda hão de matar
E segue assim a jogar dados
pequena criança, demônio infernal
corre serelepe entre secas sarças
brinca com o ódio de um mundo banal
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quinta-feira, 13 de novembro de 2008
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