Porque, com orgulho, seremos aqueles
aqueles que, às sombras, viverão;
seremos o povo das trevas, reles
servos da deliciosa e compreensível escuridão.
Seremos os adoradores da chuva
e a Lua será nossa Senhora;
a noite nos cairá como uma luva,
e ao sol não haverá mais hora...
E correremos diante de nosso medo
e a coragem não nos será herança;
não existirão amores, nem tarde, nem cedo
- existirá a inocência e nossa alma, de novo, será criança.
Seremos a tribo mui além da tribo
a coletividade abraçar-nos-á como a irmãos;
a vida nos expulsará: haverá um outro limbo.
Teremos espinhos e nódoas nos corações...
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quinta-feira, 13 de novembro de 2008
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