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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

DOR DE UM POEMA

Consigo buscar lá no fundo de minha alma,

Toda minha tristeza em um só lugar.

Lembranças contínuas.

Contínuos medos.

Medos passados.

Passados negros.

Me despedaçam por dentro.

Dilatam meus sentimentos bons.

Pequenos, mas valiosos.

Sombrios, e prisioneiros.

Amo minha solidão.

Com ela expresso meus lamentos.

Mas com ela tenho o meu vazio.

Com ela transformo meus sentimentos em poesia.

Meu medo de ser sempre sozinho.

Meu medo de nunca aprender a amar.

Expresso-lhes em pequena folha de papel.

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©2007 '' Por Elke di Barros