No vazio de toda noite Me sinto tão livre, tão liberta Não preciso mais daquela foice Agora estou com a mente aberta. A lua em silêncio me observa A brisa leve toca meu rosto Esse é o paraíso que me reserva A parte de minha vida que tenho gosto. É nesse maravilhoso momento do dia Que desperto meu ser escondido Me livro de toda melancolia E me entrego ao sentimento proibido. Quando o dia volta a raiar Começo de novo a ver rostos Rostos que gostam de enganar Com suas falsidades e injúrias que dão desgosto. Por isso prefiro a noite perambular Pois assim não haverão rostos com os quais odiar
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quinta-feira, 15 de maio de 2008
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