ode ás águas de são paulo (ou o canto da raposa)
Uma mão á testa em ligeira reverencia
Sobre o balcão da padaria como imagem no altar
Uma irreverente garrafa de cerveja
A mente tranqüila como céu de inverno
Sentimentos fazem barulho como a queda da cachoeira
Mas a água da poça não molha a lua que reflete
Da vida a melhor ocupação
Tirar sarro de tudo e nada levar a sério
O bom humor pode encher o estomago
Ser humano
Um animal com personalidade
Ingrato por natureza
Nada de sagrado
de profano
Atear fogo no paraíso e apagar as chamas do inferno
Desejos e sentimentos
Apetites e paixões Arsenal de feitiços da raposa
Ao som do vinho
E o sabor da musica
Minha mente dança como louca
Surge o lobo
E come a raposa
Obrigado senhor lobo
Me agarro a cauda do lobo
Sem medo que me morda
Apenas não quero que escapes
Me mate e aniquile
Faz de mim alimento a teus filhotes como agradecimento
Por me livrar dos encantos da raposa
Como bonecos de teatro bunrako
Sou manipulado a bel prazer
Pelos caprichos do destino
Minha mente vaga como as nuvens
Flexível como um gato
entro e saio por entre dias e
Agora desejos e paixões
Encontram dentro de mim
Apenas um cemitério abandonado
E o mundo me parece
Uma velha bruxa sem dentes
A sorrir pela morte de seus maridos
Meu estomago é meio vazio
Mas meus músculos florescem sob o sol do trabalho
Meus ossos aos poucos se fortalecem
Polindo minha alma
Afiando minha mente
Um sabre veloz como um raio corta o vento
Mesmo entre os montes de concreto da cidade
Por entre o entulho surgem bons sentimentos
Em algum quintal desabrocha um pessegueiro
autoria de: Vilkolakis Suicidal Tendencies
Uma mão á testa em ligeira reverencia
Sobre o balcão da padaria como imagem no altar
Uma irreverente garrafa de cerveja
A mente tranqüila como céu de inverno
Sentimentos fazem barulho como a queda da cachoeira
Mas a água da poça não molha a lua que reflete
Da vida a melhor ocupação
Tirar sarro de tudo e nada levar a sério
O bom humor pode encher o estomago
Ser humano
Um animal com personalidade
Ingrato por natureza
Nada de sagrado
de profano
Atear fogo no paraíso e apagar as chamas do inferno
Desejos e sentimentos
Apetites e paixões Arsenal de feitiços da raposa
Ao som do vinho
E o sabor da musica
Minha mente dança como louca
Surge o lobo
E come a raposa
Obrigado senhor lobo
Me agarro a cauda do lobo
Sem medo que me morda
Apenas não quero que escapes
Me mate e aniquile
Faz de mim alimento a teus filhotes como agradecimento
Por me livrar dos encantos da raposa
Como bonecos de teatro bunrako
Sou manipulado a bel prazer
Pelos caprichos do destino
Minha mente vaga como as nuvens
Flexível como um gato
entro e saio por entre dias e
Agora desejos e paixões
Encontram dentro de mim
Apenas um cemitério abandonado
E o mundo me parece
Uma velha bruxa sem dentes
A sorrir pela morte de seus maridos
Meu estomago é meio vazio
Mas meus músculos florescem sob o sol do trabalho
Meus ossos aos poucos se fortalecem
Polindo minha alma
Afiando minha mente
Um sabre veloz como um raio corta o vento
Mesmo entre os montes de concreto da cidade
Por entre o entulho surgem bons sentimentos
Em algum quintal desabrocha um pessegueiro
autoria de: Vilkolakis Suicidal Tendencies
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