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terça-feira, 23 de junho de 2009

solitaria a vagar entre o céu e o inferno.

solitaria no crepusculo da noite
vago sozinha pelos cemiterios das cidades
a procura de algo a preencher esse vazio
mas nada encontro.

me deparo enfrente ao tumulo de um homem
que me parece familiar!
mas por que não lembro quem ele é?
será que foi alguém do meu passado?

minha memoria tem falhas que não consigo lembrar
das pessoas importantes de um dia fizeram parte de minha vida
continuo a vagar pelo cemiterio a procura de algo a me ajudar a lembrar
cansada me deparo sentada em cima de um tumulo

logo adormeço e sonho com uma pessoa dizendo
que um dia me amou e eu não soube retribuir
e que por minha causa ele se foi
que não adianta por que agora é tarde.

siga seu caminho sem olhar pra tras
sua hora vai chegar , ainda é cedo pra ficarmos juntos novamente.

então acordo com uma sensação estranha
de dor e vazio por ter feito alguém sofrer
sem ao menos ter dado uma chance que merecia

mas por que tenho uma nova chance
um novo recomeço
será que é pra poder mudar o que fiz?
perguntas sem respostas.

todos tem direito a uma chance de ser feliz.

sábado, 20 de junho de 2009

dark goth


























sepulcros brancos.


N'augusta solidão dos cemitérios
Resvalando nas sombras dos ciprestes
Passam meus sonhos sepultados nestes
Brancos sepulcros, pálidos, funéreos.

São minhas crenças divinais, ardentes
- Alvos fantasmas pelos merencórios
Túmulos tristes, soturnais, silentes
Hoje rolando nos umbrais marmóreos

Quando da vida, no eternal soluço
Eu choro e gemo e triste me debruço
Na laje fria dos meus sonhos pulcros

Desliza então a lúgubre coorte.
E rompe a orquestra sepulcral da morte
Quebrando a paz suprema dos sepulcros.

enfeitiçada pela noite

“Eis q a noite chega linda maravilhosa
Tão calma serena e cheia d encantos.

Ah sim ela é minha musa, minha amante.
Amo ela intensamente só ela me entende e me completa
Vivo admirando-a e a beleza q existe por trás d sua escuridão.

Trevas, lua e estrelas.
Como seria perfeito se o dia fosse noite e não existisse o sol
Sem o calor e o clarão infernal.

Perfeição é a palavra q se encaixa a noite
Sou adoradora dela e assumidamente uma dama da noite

Vampira é o q sou!

E vivo em busca de presas “sangue fresco”
Na noite eu caminho e assim vou vivendo!

Se queres me acompanhar nessa jornada siga-me
Junte-se a mim e meu pai Lúcifer
A vida eterna ele lhe dará

lírios


Eu respiro o perfume do lírio do campo
Que já não sustenta mais de angústia
Sangram as lágrimas que caem...
Suspira à saudade que varre as lembranças...
Quero cair... Quero me jogar ao longe onde nada mais me acolherá
Quero derramar sozinho minhas lágrimas
Como o lírio, quero me isolar...
Mesmo que eu sangre até a sublime morte...
Quero deitar-me sob a terra
e observar a beleza de estar vulnerável e sozinho
Ser absorvido para seu interior
Ser parte da sua essência
É tudo que quero e penso em sentir
Em meus mais profundos momentos de desespero
Quando minha alma exala o som da morte
Ao mesmo implícito o desejo de estar permeando a beleza vivida aos antepassados
A esperança que resta não basta...
Liga-se a mim por apenas um trêmulo fio
Que a qualquer momento, assim como minha vida, poderá se romper.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

maldição do tempo.

Maldições conduzem meu tempo, caindo na escuridão
A indiferença é como cair nos braços da morte
O inverno se aproxima de mim para encher meu insensível coração
Existe uma batida do coração que dispersa o vento gelado

Ventos de uma nova maldição para esta alma perdida
Atrás dos portões de luz, nós não paramos
Flores girando empurram meu corpo para a sombra
Cinzas caem para conduzir minha alma para a dor

Eu preciso encontrar meu
Tempo para quebrar a maldição
Que levou meu inverno
Eu preciso encontrar meu coração
E o nascer do sol sem brilho
A vergonha do fogo em tempos de céus amaldiçoados
 
©2007 '' Por Elke di Barros